Eu tenho anadado com uma preguiça imensa do pouco, do vazio, do sem rumo.
Uma falta de paciência com essa gente que tem como maior preocupação na vida, escolher o bar onde vai encher a cara no próximo final de semana; com essa gente que bebe, fuma, transa e se droga com o dinheiro do pai, no carro do pai, na casa do pai, e se dá por satisfeito dessa maneira. Não tenho conseguido achar graça nessas pessoas que só se importam com a viagem do dia seguinte, a onda da semana seguinte, e do mês seguinte, nada se sabe.
As vezes sou acometida por uma vontade de dar um tapa na cara e dizer:
"Ei! Se você não aproveitou bem os seus 13 anos, sinto muito, venho lhe informar que eles já passaram e agora você tem por obrigação fazer algo, e por mais que o máximo que você consiga fazer seja sonhar, ao menos sonhe. Pare de se deixar levar pelas horas, elas estão passando e uma a uma, instalando a mediocridade no resto dos seus dias. Queira, esse é o primeiro passo para ser, e ele é muito simples.
Ou não queira, continue dormindo e acordando sem que nada aconteça, diminua os seus objetivos até que eles não existam mais, transforme-se, no máximo, num intelectualóide que discute filosofia e literatura mas que nunca realiza nada com as próprias mãos, e quando a sua mente e a sua vida estiverem vazias o bastante, lembre-se e sinta falta de tudo o que você não fez."
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
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