segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Sobre ser ou não ser

Eu tenho anadado com uma preguiça imensa do pouco, do vazio, do sem rumo.
Uma falta de paciência com essa gente que tem como maior preocupação na vida, escolher o bar onde vai encher a cara no próximo final de semana; com essa gente que bebe, fuma, transa e se droga com o dinheiro do pai, no carro do pai, na casa do pai, e se dá por satisfeito dessa maneira. Não tenho conseguido achar graça nessas pessoas que só se importam com a viagem do dia seguinte, a onda da semana seguinte, e do mês seguinte, nada se sabe.
As vezes sou acometida por uma vontade de dar um tapa na cara e dizer:

"Ei! Se você não aproveitou bem os seus 13 anos, sinto muito, venho lhe informar que eles já passaram e agora você tem por obrigação fazer algo, e por mais que o máximo que você consiga fazer seja sonhar, ao menos sonhe. Pare de se deixar levar pelas horas, elas estão passando e uma a uma, instalando a mediocridade no resto dos seus dias. Queira, esse é o primeiro passo para ser, e ele é muito simples.
Ou não queira, continue dormindo e acordando sem que nada aconteça, diminua os seus objetivos até que eles não existam mais, transforme-se, no máximo, num intelectualóide que discute filosofia e literatura mas que nunca realiza nada com as próprias mãos, e quando a sua mente e a sua vida estiverem vazias o bastante, lembre-se e sinta falta de tudo o que você não fez."

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